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  • Foto do escritorLucilaine Stein

Cromoterapia: uso das cores como forma de tratamento – Parte 1

Atualizado: 23 de jan.


Fonte Imagem: Unsplash


O uso das cores como recurso terapêutico vem sendo utilizado pelo homem desde as civilizações antigas como Egito, Grécia, China e Índia. O objetivo sempre era o mesmo: harmonizar o corpo, atuando tanto na parte física, emocional, mental e espiritual.


Cromo ou croma significa cor e terapia corresponde a tratamento. Dessa forma Cromoterapia pode ser entendida como a utilização de cores para o tratamento de desequilíbrios (físicos, mentais, emocionais) utilizando a frequência específica de cada cor (que está associada a alguma propriedade terapêutica).


Podem ser utilizadas uma ou mais cores do espectro solar, que são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul turquesa, azul índigo e violeta. Outras cores também podem ser utilizadas como o rosa, púrpura, cinza dependendo da necessidade do cliente.


A cromoterapia é uma prática integrativa e complementar reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1976.


Como pode ser explicado o efeito das cores? Através da Física!


No século XVII Newton demonstrou que a luz branca ao passar por um prisma de quartzo se decompõe em sete frequências monocromáticas conhecidas como as cores do espectro solar. Cada cor corresponde a certo comprimento de onda e este, por sua vez, a um número de oscilações da luz (sua frequência).


Em 1886 Heinrich Hertz estudou o efeito fotoelétrico, afirmando que a luz pode alterar a composição elétrica de qualquer substância material. Independente de sua cor, a luz afeta a estrutura de nossas células porque os tecidos biológicos dependem da atividade elétrica para existirem (podemos citar como exemplo o funcionamento dos neurônios). A luz interage com a matéria e assim a energia da luz é transferida aos elétrons contidos na matéria.


Outro estudioso, Dr. Niel Fisen, foi contemplado com o Prêmio Nobel de Medicina em 1903 por suas pesquisas sobre a influência da luz e da cor no tratamento de doenças, sendo considerado o fundador da Phototerapia.


No século XVIII Johann Wolfgang von Goethe, um pensador alemão, pesquisou por 40 anos e escreveu um tratado sobre as cores (pela primeira vez é mencionado a influência que a cor exerce nas nossas vidas, tanto a parte fisiológica, emocional e mental). Na época de sua publicação não fez muito sucesso, mas foi resgatado no início do século XX e é usado até hoje por profissionais de marketing, psicólogos, pintores, arquitetos, consultores de moda, etc. É dele a constatação que o vermelho é uma cor estimulante do organismo enquanto o azul traz relaxamento (esses efeitos podem ter maior ou menor intensidade, dependendo do tom escolhido).


Já em 1905, Einsten, através da sua Teoria da Relatividade, demonstrou a Teoria Corpuscular da Luz; em que afirmava que a luz é composta por fótons (unidade básica) e que possui uma natureza dual, ora é partícula (matéria), ora é onda (energia).


Dr. Fritz-Albert Popp, físico alemão, desenvolveu a Teoria dos Biofótons que trata da biologia da luz. Ele demonstrou que todas as células de um organismo vivo emitem partículas de luz (biofótons), se comunicam entre si e respondem à radiação de luz e suas frequências (cores). Com isso, qualquer célula pode ter sua frequência vibratória alterada se entrar em contato com a luz. Quando as luzes coloridas entram em contato com a pele, suas informações são transmitidas ao cérebro que administra o sistema endócrino (nossas glândulas que secretam hormônios), gerando estímulo ou inibição do mesmo. A doença nada mais é do que uma alteração na emissão de biofótons levando a um desequilíbrio na comunicação celular.


Outra teoria afirma que o efeito das cores no organismo também se dá através do sistema dos meridianos (canais de energia da Medicina Tradicional Chinesa) e dos chakras (canais de energia da Medicina Ayurvedica), porque a profundidade de penetração da luz dentro do tecido é relativamente pequena.


Dentro da cromoterapia, um dos grandes nomes é o do alemão Peter Mandel, responsável pela disseminação da técnica de cromopuntura desde 1970 (que une as técnicas de acupuntura e cromoterapia, principalmente). É uma terapia embasada nas pesquisas dos biofótons, feitas pelo biofísico Fritz Albert Popp. Caracteriza-se pelo estímulo dos pontos de acupuntura (acupontos) e meridianos (canais) utilizando-se da cor e, através dela, busca-se reequilibrar o funcionamento dos órgãos.


Para Mandel, quando estamos em desequilíbrio (físico ou emocional) e fazemos uso da cromoterapia, mandamos um estímulo para o nosso sistema endócrino regular a produção hormonal, e retornamos ao nosso estado de equilíbrio dinâmico (popularmente conhecido como saúde).


O assunto é extenso, então no próximo post continuamos o papo sobre Cromoterapia!



Texto originalmente publicado no Jornal Live:


STEIN, Lucilaine. Cromoterapia: uso das cores como forma de tratamento. Jornal Live, Santo Amaro da Imperatriz, n.44, p.14, 3 jun. 2014. Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/003163592ed8e2412dd5d>.


O texto foi repostado no Blog Renata Hermes Naturologia e Athman




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