Em 2019 no curso de Formação em Shiatsu do professor Paulo Pierin Luz
Dia 8 de abril é comemorado o Dia Internacional do Shiatsu e resolvi contar um pouquinho como entrei nesse universo...
Não foi um percurso óbvio/planejado, mas acho que tudo faz sentido depois quando olhamos para trás... Explico: gosto muito de cultura japonesa desde a adolescência, mas nunca me ocorreu trabalhar com a técnica do Shiatsu (apesar dela poder ser inserida dentro das Práticas Integrativas que um Naturólogo utiliza e dentro das técnicas de SPA, que é o meu ramo na Naturologia).
Bom, meu primeiro contato com a técnica foi em 2007 ainda na faculdade, num Meeting que ocorreu na UNISUL. Aquela coisa de muito conteúdo em poucas horas que é lógico que não deu certo (esse tipo de estratégia funciona para quem já tem conhecimento prévio e não pra quem está cru, como era meu caso).
Em seguida, ao fazer o curso de Estética Facial em 2009 na DB Clean, fui apresentada ao Shiatsu Facial e aos poucos fui inserindo a técnica nos atendimentos (principalmente nos Day SPA's de noivas).
Já em 2011, na Pós-graduação de Estética da UNIVALI, fui apresentada a uma nova sequência de Shiatsu Facial e continuei aplicando e lapidando a técnica durante os atendimentos (pois Shiatsu na Face é tudo de bom nessa vida).
Posteriormente, ao me aperfeiçoar em um curso de Massagem com Bambus em 2012, pasmem: descobri que usamos pontos de Shiatsu (tanto no corpo quanto no rosto) na sequência que foi criada por um francês (sim, nada faz sentido na Bambuterapia, ahahahaha... lidem com essa incongruência).
Em 2016 ao fazer um curso de autodesenvolvimento conheci a EFT (Emotional Freedom Techniques, também chamada de Tapping), uma técnica utilizada para bloqueios emocionais, chamada de "Acupuntura psicológica". Nela são feitas aplicações de percussão em pontos de acupuntura/shiatsu seguidas de frases para aliviar tensão mental e emocional.
Com o passar dos anos comecei a sentir falta de ter alguma técnica que pudesse ser feita em cima da roupa do interagente durante o inverno (para diminuir a evasão dos atendimentos). Pensei em Thai Massage, mas achei que não era muito o meu estilo e comecei a ponderar sobre estudar de verdade o Shiatsu (já que eu já tinha alguma experiência aplicando na face e gostava dos resultados alcançados).
Depois das minhas divagações coloquei como meta fazer uma formação de Shiatsu, porque olha a quantidade de vezes que a técnica bateu em minha porta né ("olá Universo, já entendi os sinais", ahahahaha). Novamente, não segui o caminho óbvio que seria: me tornar interagente de algum Shiatsuterapeuta pra ver se era com isso que queria trabalhar (não tente entender como minha mente funciona, nem eu entendo).
Nessa busca e peregrinação por um curso de formação em Shiatsu em Florianópolis encontrei o Paulo Pierin Luz (https://www.instagram.com/paulo_pierin_luz/) e em 2019 finalmente me iniciei no Shiatsu (vejam que apesar do meu primeiro contato com a técnica ter sido em 2007 eu realmente só senti e apliquei Shiatsu efetivamente de 2019 para frente, até então eu não tinha acessado o "portal de entrada"... tudo era muito diferente do que já tinha estudado, experimentado e sentido até então).
Foi durante o curso que eu quase tive um problema na lombar por resolver atender 3 interagentes seguidamente (por pura imprudência e afobação minha). Nesse dia entendi que precisava respeitar os limites do meu corpo e que também era necessário prepará-lo para "suportar" a demanda dos atendimentos. Mais pra frente, em 2021 (quando os atendimentos de Shiatsu passaram a ser mais frequentes), comecei a fazer prancha todo santo dia para fortalecer o Hara e estar preparada para os atendimentos da semana (ainda que a gente tenha uma previsão é lógico que tudo muda a todo momento... então, prevenção nesses casos é primordial para poder atender bem) e sigo "pranchuda" desde então.
Com o Shiatsu me tornei mais gentil e "ouvinte" do meu corpo e emoções, assim como agucei minha intuição e resiliência (e aos trancos e barrancos tento me tornar mais paciente - essa parte confesso é um pouco complicada). Olho para trás e enxergo de diversas formas como os conhecimentos teóricos e práticos do Shiatsu tem me moldado (melhorando, respeitando e lapidando minhas percepções corporais, mentais e emocionais), influenciando aquilo que fui, sou e serei.
Aplicando Shiatsu nos atendimentos
Brinco que ser inserida e fazer parte do universo do Shiatsu é quase como entrar em uma seita: a gente se torna insuportável tentando converter as pessoas (ou a experimentar a técnica como interagente ou a trabalhar com a técnica como terapeuta). Como diria Gisele Bündchen "Shiatsu é mágico, você tem que experimentar".
Para quem tiver interesse em se inserir no universo do Shiatsu seja através de workshops para aplicar na família, para treinar ou realmente para se aperfeiçoar e tornar-se Shiatsuterapeuta procurem o Paulo Pierin Luz (https://www.instagram.com/paulo_pierin_luz/) que tem experiência clínica com Shiatsu desde 2003 e ministra oficinas, aulas e cursos presenciais de Shiatsu e Quick Massage em Florianópolis desde 2012.
Se você quiser ter uma noção de como são os cursos, assista a esse vídeo: clique aqui
Workshop de aperfeiçoamento em Shiatsu em 2024
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