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  • Foto do escritorLucilaine Stein

Seja você mesmo com o auxílio dos Florais de Bach – parte 1


Fonte Imagem: Arquivo próprio



Diversas celebridades já confessaram que utilizam os florais de Bach e que não vivem sem as gotinhas, são elas: Oprah Winfrey, Gwyneth Paltrow, Salma Hayek, Kristen Stewart, Jennifer Aniston, Emma Watson. Mas afinal, o que são e para que tomá-las?


Os florais de Bach foram descobertos a partir de 1920, pelo médico inglês Edward Bach. Depois de alguns estudos e observações, Dr. Bach constatou que para tratar uma “doença” a personalidade do paciente era mais importante do que os sintomas que ele apresentava e que ter paixão (amar alguém ou ter um propósito de vida) é um fator primordial para que a pessoa se mantenha saudável e feliz.


Os florais são tinturas líquidas preparadas e produzidas a partir de todo tipo de flores (das mais simples, sendo consideradas "ervas daninhas"; até as mais requintadas como orquídeas). Eles não são um medicamento físico, pois não contêm princípios ativos (moléculas de substâncias medicinais que encontramos na fitoterapia, aromaterapia e alopatia, por exemplo).


Por causa disso, muitos pesquisadores questionam sua eficácia, pois se não há princípio ativo (apenas água e brandy/conhaque), o floral seria apenas um placebo e sua cura seria através de autossugestão. Entretanto, há estudos científicos que utilizaram eficazmente os florais de Bach em animais e plantas (seres que não são sugestionáveis), o que acaba indo de encontro às ideias dos pesquisadores mais céticos.


Eu mesma, antes de aprender sobre os 38 florais de Bach, duvidava muito da sua eficácia (uma vez que, como muitas pessoas, ia à farmácia comprar um floral para melhorar a memória, emagrecer, etc; escolhendo florais aleatórios que em nada tinham relação com minha personalidade).


Quando comecei a estudar sobre o sistema dos Florais de Bach na faculdade, entendi que todos nós possuímos personalidades diferentes e reagimos de maneira diferente frente às mesmas situações.

Dessa forma, mesmo que três pessoas estejam tomando um floral para melhorar a concentração, por exemplo, a minha falta de concentração pode ser desencadeada porque não tenho paciência de esperar o conteúdo ser dado, enquanto outra pessoa pode se desconcentrar uma vez que não se considera inteligente o suficiente e outra porque fica "sonhando acordada". Assim, todas tomarão florais completamente diferentes para o mesmo problema (pois as três são desconcentradas, mas por motivos diferentes). Esse foi um exemplo só para que vocês consigam entender que escolher um floral vai muito além de ler um folheto na farmácia de manipulação.


Cada um dos 38 florais está associado a uma emoção humana básica e devemos lembrar que as emoções não mudaram desde a descoberta do método, o que mudou foi a causa das preocupações, dos medos, das dúvidas, da solidão... O ideal é não colocar mais do que 6 essências florais no mesmo frasco, pois estaremos lidando com até 6 emoções diferentes ao mesmo tempo.


A terapia floral vem oferecer um apoio emocional para que você possa enfrentar as dificuldades do dia-a-dia, tratando a maneira como se sente em relação a elas. Também pode tratar problemas de humor, emoções passageiras provocadas por alguma situação específica (estresse, tristeza ou cansaço passageiro), assim como auxiliam a lapidar a nossa personalidade, reequilibrando comportamentos considerados "problemáticos" por você ou por quem convive com você (timidez, impaciência, autoritarismo, etc).


A duração do tratamento é variável e depende do objetivo que se pretende alcançar. Se você estiver tomando um floral para diminuir a ansiedade para apresentar uma palestra, assim que tiver encerrado a apresentação pode parar de tomá-lo. Agora, se a intenção é trabalhar algum traço de personalidade o tratamento pode ser mais longo, durando alguns meses.


No próximo post continuamos falando sobre os Florais de Bach, aguardem!



Texto originalmente publicado no Jornal Live:


STEIN, Lucilaine. Seja você mesmo com o auxílio dos Florais de Bach - parte 1. Jornal Live, Santo Amaro da Imperatriz, n.47, p.14, 24 jun. 2014. Disponível em: <http://pt.calameo.com/read/0031635927ffc2d5849cb>.





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